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Tendências do Setor de Logística em 2016

logística em 2016O início do ano, naturalmente, é um período de planejamento, como temos dito nos últimos posts. Para que possamos acertar mais nas decisões deste momento, um dos deveres de casa é acessar as informações necessárias para entender o cenário que teremos, principalmente ouvindo as melhores fontes e interpretando as pistas para nos manter sinérgicos ao timing do mercado.

A Uniforte recebeu um estudo completo sobre tendências da logística em 2016 produzido pela Consultoria Transport Intelligence, encomendado pela Agility, uma gigante mundial do setor. O estudo, Agility Emerging Markets Logistics Index (que você pode conferir aqui), ouviu 1200 executivos do setor de todo o mundo e traz uma visão completa de como o mercado internacional vê o momento de países emergentes.

A visão macro do mercado

Há um consenso: o ano de 2016 ainda será de retração. Temos previsões internas e externas de que crescimento mesmo, só em 2018. A grande diferença, como assinala o CEO da Transport Intelligence, John Manners-Bell, é que países de economia mais fortes como a China tem preparo e robustez para passar por esse período sem grandes danos, diferente do Brasil, que sempre contou com a exuberância de recursos naturais mantendo uma economia com pouca diversificação e pior, com uma infraestrutura de transporte fraca, burocracia excessiva e, agora escancarado, um profundo sistema de corrupção.  

A boa notícia é que poderemos contar em 2016 com a boa saúde da economia dos Estados Unidos e com um dólar muito forte. Por si só, já é um fator que mantém a economia global aquecida, mais as boas novidades: a Índia provavelmente crescerá mais que a China, inclusive, e o México terá posição de destaque, até mesmo pela sinergia com a economia do poderoso vizinho.

O que os olhares dos principais players de logística e cadeia de suprimentos dizem do Brasil?

Assim como acontece em toda a América Latina, o Brasil é cobiçado pelos investidores principalmente pelos produtos sem beneficiamento, pois é líder mundial em produção: açúcar, café e laranja. Os vizinhos Argentina e Colômbia seguem junto, este último é um dos maiores exportadores de flores do planeta. Sendo assim, mesmo com desempenho decrescente, a região mantém lugares no topo em apelo de investimentos. Veja no gráfico abaixo como os investidores do setor pretendem expandir e como o Brasil, apesar de todos os índices decrescentes, mantém-se promissor entre os BRICS:

investimentos no mundo

Mencionamos a fraqueza em infraestrutura e pobreza em diversificação do país, porém, estes não são os maiores problemas que o Brasil enfrenta para atrair investidores ou fazer a economia girar internamente com mais velocidade. Nem mesmo a inflação que vem batendo recordes, mas 34,7% dos executivos acusou a atuação pobre de governança como grande obstáculo de crescimento, seguido da corrupção – 21,3% – e das altas taxas de impostos – 17,1%. O primeiro, algo que certamente passará, os seguintes, que dependem de mudanças mais profundas, de longo prazo, mas todos em tratamento e em voga nas conversas formais e informais no país.

A lição dos executivos

Os BRICS mantem-se como grupo de países com grandes oportunidade para as organizações que pretendem estabelecer vínculos, estudar, entender e atacar os desafios únicos de cada país e, consequentemente, colher os resultados positivos que certamente estão guardados, em potencial.

Brasil, uma boa aposta

O Brasil continua, portanto, com ares propícios para o desbravamento. O mundo nos vê com um enorme potencial e, para aqueles que resolvem desbravar e desenvolver, há mercado em quase todos os setores para criar negócios e novos formatos, com sucesso iminente. A visão dos executivos corrobora o que a Uniforte vem propagando: a ideia de que o aprendizado é necessário e que o momento é de almejar a excelência. 

Passou da hora de tratar antigos problemas de governança e corrupção com educação e desenvolvimento interno, para tornar o país ainda mais atraente para agentes nativos e de fora, aproveitando uma iminente curva acedente que nos espera.

E você? O que espera para este ano? O que você trará de especial para proporcionar o desenvolvimento do país? Conte pra gente!