Os números dos roubos de carga no Brasil estão atingindo níveis críticos: custaram R$ 6,1 bilhões à economia de 2011 à 2016. Dados divulgados no mês passado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
O prejuízo chega a quase quatro milhões de reais por dia em ocorrências que ultrapassam 80% nos estados do Rio de Janeiro (43,7%) e de São Paulo (44,1%), obviamente por se tratarem das maiores metrópoles do país e respectivos polos industriais e portuários.
Em 5 anos as perdas aumentaram 86% e certamente 2017 não será diferente. Tivemos registro de 12 mil roubos em 2011 e mais de 22 mil em 2016, mesmo com a desaceleração econômica e um setor que desafogou do intenso movimento até a crise.
Consequências
“As transportadoras têm exigido taxas extras que chegam a 1% nos casos de produtos com destino ao Rio de Janeiro. Grandes empresas têm considerado desistir de chegar ao estado, a incidência do roubo de carga passa dos 50 casos por 100 mil habitantes. Chegamos a níveis intoleráveis, cifras vergonhosas. Ano passado batemos todos os recordes.”
Assim relata com melancolia o presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouveia Vieira.
Para números exatos, atestou-se que em 2016, os prejuízos com o roubo de cargas chegaram ao montante recorde de mais de 1,4 bilhão de reais, quase o dobro dos 761 milhões registrados em 2011.
Incrivelmente, os números contabilizados pela Firjan não incluem estados de menor incidência, mas com índices não menos graves como Acre, Amapá, Pará e Paraná, cujos dados não foram obtidos pela pesquisa.
Soluções
A Firjan propõe que toda a sociedade se una para combater o roubo de cargas em uma frente bem organizada. Entendemos na Uniforte Seguros que mesmo que se ganhe em gestão para que esse tipo de crime seja combatido em todas as esferas. Legislativo, Judiciário e corpos civis também são responsáveis e não podem deixar de rodar com o Seguro da Carga em dia.
Há o que fazer em todas as frentes:
- Leis com punições que desestimulem os criminosos, seja quem rouba ou quem faz o papel de receptador
- Polícias – federal e estadual – que funcionem com eficácia
- Banir os bloqueadores de sinal de radiocomunicação que são facilmente comprados
- Investir em planos de longo prazo para desenvolvimento sustentável do país
Se fosse um procedimento corriqueiro nas transportadoras, o Seguro de Carga certamente não receberia tamanho impacto desses índices tão altos e os custos não seriam repassados em taxas extras cobradas para o consumidor.
Papel da sociedade
Vale lembrar também que a receptação e venda ilegal de produtos roubados no mercado implica em manutenção do sistema, sonegação de impostos, queda da qualidade dos produtos e muitas vezes na perda de garantias de um produto original.
O presidente do novo Comitê de Combate a Furtos e Roubos de Cargas, criado em dezembro passado, Adilson Pereira de Carvalho, pediu a participação de toda a sociedade na discussão do tema.
“O setor de carga não é um oásis, não é algo apartado do Brasil. Ele sofre como sofrem todos os outros setores da sociedade.”
O comitê reúne representantes de todos os setores e pretende levar propostas de impacto para que o governo atue junto à sociedade civil no combate a esses crimes que atingem estatísticas mais que alarmantes.
Nós garantimos que rodar com sua carga segurada é algo relativamente simples quando os agentes do mercado podem contar com parceiros como a Uniforte Seguros.
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A notícia apareceu primeiro no site do Jornal do Brasil.