Proteção veicular ou seguro?

Você já ouviu um amigo ou conhecido dizer que há proteções para os veículos que saem mais em conta do que o seguro convencional, certo? Olhe, talvez essa pessoa não seja assim tão amigo…

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A SINCOR-GO enviou um informativo muito interessante mostrando como aceitar essa substituição pode se tornar uma dor de cabeça. Comprar certas “proteções” pode significar levar gato por lebre, pois vários clientes pelo Brasil estão tendo problemas para recuperar seus prejuízos.

Há empresas vendendo a proteção como se fosse seguro. Além de prática ilegal, se trata de mero serviço de manutenção e rateio de prejuízo com os outros “sócios, fornecendo proteção mútua de patrimônio, sem reserva técnica e sem fiscalização.

Cada empresa costuma ter um contrato próprio não muito claro, também. As empresas que podem tratar seguros deve ser filiada à SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), órgão regulador do setor e estas, normalmente até usam isso como “vantagem”.

Robert Bittar, presidente da Escola Nacional de Seguros , conta que os corretores denunciaram a proteção veicular pela primeira vez em 2008:

Na época, denunciamos 78 empresas. Destas, 50 já devem ter fechado as portas. Mas fecha uma e abrem duas. É preciso apertar a fiscalização sobre esse mercado, que funciona à margem da lei.

Na Paraíba, esta venda fraudulenta virou caso de polícia, com diversos contratos na média de R$ 1.800 (note que o seguro de um Fiat Siena 2013 feito por corretores de seguros, com bônus de 1 semana de carro reserva pode ficar mais barato que a média oferecida por eles).

Quando os clientes acionavam o “seguro”, precisavam pagar o conserto dos veículos, com promessa de ressarcimento do valor que nunca era concretizada.

Em dois casos mais graves, a empresa paraibana fez o conserto de carros de clientes e os vendeu a terceiros. Na operação, duas pessoas foram presas e a empresa foi fechada, com mais de 30 contratos apreendidos. Segundo a SUSEP, a empresa não tinha registro e os prejuízos superiores a R$ 150 mil ficarão na memória dos contratantes.

O fato é que as empresas conseguem convencer os consumidores alegando que quase nunca utilizamos o seguro, porém, os trâmites para garantir os pagamentos em fatalidades precisam passar por órgãos reguladores e corporações com blindagem para pronto ressarcimento.

Ignorar essa segurança – e convenhamos, por pequena diferença – pode significar colocar seu patrimônio em risco. Se você recebeu uma proposta dessas empresas, deixe-nos avaliar se ela é registrada e podemos mostrar pra você que a diferença dos bônus e serviços gratuitos de um seguro podem compensar e muito!

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