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Investimentos em infra-estrutura

caminhos nebulosos
CC/Randen Pederson

Todos nós estamos apreensivos ao assistir o governo gastar tanto dinheiro em uma Copa, repetir a dose neste ano em relação às Olimpíadas e deixar de lado parte fundamental para o setor de Logística: a infra-estrutura. Por que estamos dizendo isso?

Segundo levantamento do G1, o governo pretende, em 2016, leiloar para a iniciativa privada 8 trechos de rodovias, 4 trechos de ferrovias, 4 aeroportos, além de 5 áreas em portos. Isso seria, de forma resumida, o plano para ampliar e enfim dar uma resposta àquilo que tantas empresas e que o setor das indústrias pede já há anos: depender menos das rodovias, uma ampliação urgente da malha de escoamento. Das novas concessões anunciadas, a única viabilizada ainda em 2015 foi a do arrendamento de 3 áreas no Porto de Santos, com previsão de investimentos de R$ 600 milhões.

Cenário positivo mesmo com adequação

O investimento previsto, anunciado em junho passado, é de R$ 198,4 bilhões. Seria a tal resposta que o setor merece, mesmo que sendo opção pelas concessões, não investimentos diretos do governo, tantas vezes prometidos. São mais de 30 projetos do Programa de Investimento em Logística (PIL), porém, é desanimador saber que apenas dois deles foram a leilão em 6 meses. O setor deve manter-se coeso e cobrar constantemente do governo a realização do plano seja lá com que cenário político estiver lidando.

Em projeções mais realistas, temos um novo número, bem mais modesto, de 69,4 bilhões em investimentos para este ano. Mesmo assim, é mais que necessário que eles se concretizem para que a economia possa reagir e que, como visto no relatório do post de Tendências do Setor, os investidores internacionais possam concretizar seus planos de investir no Brasil.

Os investimentos, segundo o G1 e o portal Transvias:

RODOVIAS
Investimentos previstos durante a concessão: R$ 30,6 bilhões
– BR-476/153/282/480/PR/SC – R$ 4,1 bilhões
– BR-364/365/GO/MG – R$ 2,8 bilhões
– BR-364/060/MT/GO – R$ 5,5 bilhões
– BR-163/MT/PA – R$ 6,6 bilhões
– BR-101/SC – R$ 1,1 bilhões
– BR-101/232/PE – R$ 4,2 bilhões
– BR-101/493/465/RJ/SP – R$ 3,1 bilhões
– BR-101/116/290/386/RS – R$ 3,2 bilhões
FERROVIAS
Investimentos previstos durante a concessão: R$ 30,4 bilhões
– Anápolis/GO-Estrela D’Oeste/SP-Três Lagoas/MS (Norte-Sul):  R$ 4,9 bilhões
– Palmas/TO-Anápolis/GO e Barcarena/MA-Açailândia/PA (Norte-Sul):  R$ 7,8 bilhões
– Lucas do Rio Verde/MT-Miritituba/PA: R$ 9,9 bilhões
– Rio de Janeiro/RJ-Vitória/ES: R$ 7,8 bilhões
AEROPORTOS 
Investimentos previstos durante a concessão: R$ 6,92 bilhões
– Salvador – Investimentos: R$ 2,85 bilhões
– Fortaleza – Investimentos: R$ 1,73 bilhão
– Porto Alegre – Investimentos: R$ 1,35 bilhão
– Florianópolis – Investimentos: R$ 0,99 bilhão
PORTOS
Investimentos previstos durante a concessão: R$ 1,491 bilhão
–  Vila do Conde (PA) – R$ 501,1 milhões
– Outeiros 1 (PA) – R$ 218,2 milhões
– Outeiros 2 (PA) – R$ 218,2 milhões
– Outeiros 3 (PA) – R$ 218,2 milhões
– Santarém (PA) – R$ 336 milhões

Impacto no PIB

Mesmo tendo sido reduzido, analistas do setor preveem um impacto sobre o PIB de três vezes o valor investido, pois certamente colheremos os bons desdobramentos dos investimentos em infra-estrutura, com ampliação dos empregos e consequente aumento da massa salarial, fator crucial para a engrenagem econômica girar.

Ainda teremos – como diz o senso comum entre os economistas – um ano de recessão pelo tempo necessário para toda a cadeia reagir, porém, certamente investir na infra-estrutura é o caminho mais curto para voltar a crescer. Aqueles players que estão diretamente envolvidos, como o setor de seguros que a Uniforte pertence, consequentemente, experimentarão em primeira mão esses impactos.

Temos muito trabalho pela frente, que possamos manter o olhar fiscalizador sobre o andamento deste investimentos e concessões, exercendo pressão de forma sadia, para que o cenário se desdobre da maneira planejada e que a parceria público-privada possa oferecer o melhor a um país com potencial tão grande.

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